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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Imazon mostra tendência de crescimento do desmatamento na Amazônia


Na comparação com outubro de 2008, quando o levantamento do Imazon registrou 102 km² de derrubada, houve aumento de 90%.

O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), operado pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), registrou 194 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia em outubro.

Os dados, divulgados dia 26/11, mostram que a devastação acumulada de agosto a outubro - os três primeiros meses do calendário do desmatamento - foi de 682 km², 30% maior do que no mesmo período do ano passado (agosto a outubro), quando a soma foi de 525 km².

Na comparação com outubro de 2008, quando o levantamento do Imazon registrou 102 km² de derrubada, houve aumento de 90%. No período, 13% do território estavam cobertos por nuvens e os satélites conseguiram observar 87% da área.

O Pará foi responsável por 87 km² de desmate (45% do total registrado em outubro), Mato Grosso derrubou 43 km² (22%), seguido por Rondônia, com 25 quilômetros a menos de florestas no período (13% do desmate do mês).

O levantamento também aponta as áreas de florestas degradadas, ainda em processo de desmate, que em outubro somaram 104 km².

A estimativa do Imazon é feita paralelamente aos números oficiais, calculados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os dados de outubro.


Há duas semanas, o Inpe anunciou a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal, medida de agosto de 2008 a julho de 2009, quando a floresta perdeu 7.008 km², menor resultado dos últimos 21 anos.

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Ibama fraga caçadores que atuavam em unidade de conservação


A Operação Lua Nova, realizada no último final de semana pela Gerência Executiva do Ibama em Eunápolis, resultou no desmantelamento de um grupo armado e na prisão de cinco pessoas envolvidas na prática de caça de animais silvestres no interior da Estação Veracel, unidade de conservação localizada no município de Porto Seguro/BA.

O trabalho acontece três meses após a prisão de outro grupo de caçadores que atuava no interior do Parque Nacional do Pau Brasil, também em Porto Seguro, quando, na ocasião, foram apreendidos animais silvestres abatidos e uma grande quantidade de cães de caça treinados para perseguir animais no interior da mata.

Desta vez, a ação dos criminosos vinha sendo monitorada pelo Ibama já há alguns meses, desde que o órgão constatou a existência de pessoas especializadas em instalar um grande número de armadilhas no interior de unidades de conservação com o objetivo de matar e vender carne de animais silvestres no comércio local.

Com os caçadores presos na Estação Veracel, foram encontradas 20 armas de fogo prontas para o uso, entre espingardas de grosso calibre e armadilhas preparadas para atirar a curta distância ao serem acionadas pela passagem dos animais silvestres.

Além destes materiais, foram apreendidos também animais abatidos, o veículo usado pelos caçadores e uma grande quantidade de apitos empregados para a atração de aves silvestres, assim como barracas, redes e equipamentos para permanência prolongada no interior da mata.

A Operação Lua Nova envolveu vários agentes de fiscalização ambiental do Ibama e é parte integrante do projeto de fortalecimento de sua nova unidade em Porto Seguro, que está sendo construída no interior da Estação Ecológica do Pau Brasil/Ceplac, e que atuará especificamente em missões de combate a crimes contra a fauna, como a caça, a captura e o comércio ilegal de animais silvestres, com foco nas ações em áreas de mata e na proteção das unidades de conservação na região sul da Bahia.

Segundo a Gerente Executiva do Ibama em Eunápolis, Cleide Guirro, a unidade de conservação onde os caçadores agiam é uma reserva criada por ato do poder público federal para preservar o patrimônio natural nacional e, por isto, integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC. “Esta é uma área de interesse público legalmente reconhecido, com obrigatoriedade de fiscalização estabelecida em decreto presidencial e protegida por lei federal contra qualquer infração penal que afete os bens e interesses da União ali preservados”, afirma.

Por isso, após sua prisão em flagrante, os caçadores foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Porto Seguro, onde foram ouvidos e autuados pelos crimes de caça de animais silvestres e, também, por penetrar em unidade de conservação conduzindo instrumentos próprios para caça, recebendo um total de R$ 32.500,00 em multas e permanecendo presos por porte ilegal de arma de fogo.

Cleide Guirro finaliza, acrescentando que a Gerência Executiva do Ibama em Eunápolis acaba de entregar para a Polícia Federal mais de 70 armas de fogo apreendidas de outros caçadores na região e que, com a breve inauguração da nova unidade do Ibama em Porto Seguro, o trabalho de fiscalização ambiental federal em unidades de conservação será ainda maior, ampliando o combate às quadrilhas especializadas em praticar a caça profissional e a captura de animais silvestres nos remanescentes de mata atlântica da região sul da Bahia.

Declaração aponta para redução de 40% da emissão de gases no Brasil


O saldo da reunião desta quinta-feira, 26, em Manaus, com representantes dos países que compõem a região amazônica e o presidente da França foi a assinatura de uma declaração que determina as posições a serem defendidas na Conferência da ONU sobre o clima, no próximo mês.

“Esse texto vai balizar nossas posições”, apontou Lula acerca do documento. Para o presidente, o mesmo não pode ferir a soberania dos estados. O texto apoia a meta de redução global de 40% das emissões de gases até 2020, conforme a meta estabelecida pela ONU.