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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

China anuncia meta de redução de emissões em até 45%


Meta voluntária de redução de CO2 anunciada pelo governo chinês é de 40% a 45% até 2020. A informação é da agência de notícias estatal Xinhua.

A nova meta chinesa tem como base os níveis de emissões do país em 2005. A agência Xinhua afirma que essa “é uma ação voluntária tomada pelo governo chinês, e constitui uma contribuição fundamental para o esforço global no combate às alterações climáticas”.

China e EUA, que resistiam em mudar suas políticas de combate ao aquecimento global, agora fizeram promessas históricas. Segundo o jornal The New York Times, os EUA irão propor uma redução de 17% nas emissões de gases de efeito estufa, também tomando como base os níveis de 2005.

Sarkozy quer pôr fim ao desmatamento até 2030


Presidente francês apresentou sua meta perante dezenas de autoridades reunidas em uma cúpula em Port of Spain, em Trinidad e Tobago, no Caribe.

“Proponho que adotemos juntos o objetivo de reduzir à metade o desmatamento daqui até 2020 e de acabar com ele até 2030. E devemos começar sem espera”, afirmou Nicolas Sarkozy.

O presidente francês e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, propõem que seja estabelecido um compromisso financeiro de US$ 10 bilhões por ano para o próximo triênio na conferência do clima em Copenhague, em dezembro, com o objetivo de ajudar os países mais pobres a combater o aquecimento global.

Sarkozy defende que 20% desse total seja atribuído à luta contra o desmatamento, considerado responsável por 20% das emissões de gases poluentes no mundo.

4º Encontro Brasileiro de Criadores de Animais Silvestres


4º Encontro Brasileiro de Criadores de Animais Silvestres, que acontecerá em Goiânia-GO, de 10 a 12 de dezembro de 2009, no Hotel Blue Tree Tower.

As duas palestras de abertura serão proferidas por servidores do Ibama no dia 10 de dezembro a partir das 21h. A palestra “A Criação de animais silvestres em cativeiro como Instrumento de Conservação de nossa fauna” pela CGFAP/Ibama Sede e “A criação de animais silvestres em cativeiro no Centro-Oeste” pelo Superintendente do Ibama-GO, Ary Soares dos Santos.

Toda a programação de palestras e mesas redondas poderão ser conferidas no site www.acasco.com.br, bem como o endereço do evento e dos hotéis localizados nas proximidades.

Ibama realiza a primeira inspecao tecnica industrial apos resolucao do conama


Técnicos do Ibama iniciaram a primeira inspeção técnica industrial após a publicação da Resolução nº411/2009 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama, que estabeleceu termos de referência para adequação dos índices de conversão da indústria madeireira. A norma estabelece procedimentos para que os órgãos ambientais realizem inspeção técnica nas indústrias de base florestal, uniformiza os rendimentos da indústria em todo o país e cria padrões de nomenclatura para as espécies e para os produtos florestais.

Os trabalhos estão sendo realizados na serraria da empresa Mil Madeiras Preciosas, em Itacoatiara no Estado do Amazonas, que foi a primeira a apresentar os estudos de rendimento ao Ibama. As indústrias ficaram obrigadas a apresentar estudo técnico demonstrando o seu rendimento real no prazo de 180 dias após publicação da resolução, que venceu no início do mês de novembro.

Desde então, os rendimentos foram reduzidos de 50 para 45%, ou seja, para cada metro cúbico de madeira em tora que entra na serraria é produzido 0,45 metro cúbico de madeira serrada. Mas esse índice pode ser alterado com a apresentação de estudos de rendimento.

De acordo com o Diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, José Humberto Chaves, trata-se de um trabalho pioneiro e o objetivo é adequar os coeficientes de rendimento de cada indústria de forma a evitar o esquentamento de madeira ilegal. “O coeficiente de rendimento de toras para madeira serrada varia muito de acordo com a espécie, as características da indústria e com o produto final obtido. A única maneira de conhecer esses índices é exigir das empresas seus estudos específicos e validar esses estudos com as inspeções dentro da indústria, medindo todo o processo de produção para alterarmos os coeficientes nos nossos sistemas de controle.”, afirma Chaves.

O trabalho conta com equipe de analistas ambientais do Ibama dos Estados do Amazonas e do Ceará e é dividido em duas fases. A primeira fase no escritório, onde são levantadas informações sobre a empresa em vários sistemas, como o Sistema-DOF e o Cadastro Técnico Federal. Na segunda fase o trabalho é feito acompanhando o processo de desdobro da madeira para medição dos coeficientes de rendimento. De acordo com o coordenador técnico da equipe, o Analista Ambiental José Ricardo de Araújo Lima, o trabalho foi iniciado com uma serraria de grande porte e a próxima etapa é avaliar os rendimentos de serrarias de médio e pequeno porte para ajustar os procedimentos e métodos de trabalho. “Vamos para outros estados e selecionaremos indústrias a partir de critérios de malha definidos com informações do Sistema-DOF. Aquelas empresas que não apresentarem seus estudos e estiverem atuando com rendimentos diferentes de 45% estarão sujeitas a multas e apreensões do seu estoque de madeira”, afirma Lima.

A inspeção técnica industrial implica em um novo modelo de atuação do Ibama e tende a trazer ganhos ambientais muito grandes, afirma Chaves. “Atualmente algumas indústrias da Amazônia estão utilizando um coeficiente de rendimento volumétrico até 25% maior do que realmente conseguem obter de rendimento quando transformam a tora em madeira serrada, permitindo legalizar a madeira obtida de desmatamento ilegal. Com a redução do índice de conversão esse mecanismo de fraude tende a acabar”, afirma o Diretor.

Ascom Ibama