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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Eliminar outros gases pode ser a saída


Acordos para redução na emissão de gases que provocam o aquecimento global poderiam dar mais certo se especificassem o gás a ser combatido. O acordo de Montreal, criado para eliminar metade dos gases causadores do buraco na camada de ozônio em 12 anos, foi muito bem sucedido. Reduziu em uma década para zero a emissão desse tipo de gás. Foi o equivalente a eliminar 189 bilhões de toneladas de CO2.

Enquanto isso, o protocolo de Kyoto eliminou aproximadamente 10 bilhões de toneladas. O CO2 é causador de apenas metade do aquecimento global. Eliminar outros gases pode ser mais fácil e eficiente.

O gás metano é majoritariamente produzido por animais e é responsável por 10% do aquecimento global feito pelo homem. O gás conhecido como carbono negro é o maior responsável pelo degelo no Ártico. Como fica pouco tempo na atmosfera, caso sua emissão fosse eliminada, os efeitos seriam imediatos.

UE pressiona Estados Unidos e China


A União Europeia (UE) deu sinais de que pretende recuar de sua proposta de redução de 30% da emissão de CO2. A proposta de redução feita pelos Estados Unidos e a China, que emitem 40% dos gases, não teria sido o bastante para incentivar os 27 países que formam o bloco.

De acordo com especialistas, a UE estaria ameaçando recuar de sua proposta para forçar a China e os Estados Unidos a se comprometerem com metas mais radicais de redução.

A proposta dos Estados Unidos de reduzir suas emissões em 17% em níveis de 2005, algo como 3% em níveis de 1990, colocaria as empresas europeias em desvantagem, já que elas devem reduzir sua emissão em 20% em níveis de 1990.

Quem está disposto a pagar para deter o aquecimento

Cientistas estimam que para conter o aquecimento global seria necessária uma diminuição de 25% a 40% nas emissões de CO2. No momento, o número oferecido pelos países é de 15%, sendo que os Estados Unidos eferecem apenas 4%. O preço a se pagar para evitar o aquecimento fica em aproximadamente 1% do PIB. Por volta de 40% dos habitantes dos países pesquisados estão dispostos a pagar o preço.

Veja abaixo no gráfico da Economist:

ClimateChange_Economist