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sábado, 5 de dezembro de 2009

Águia-chilena (Gernoaethus melanoleucus)

Ocorre desde o Brasil Central e Cordilheira dos Andes até o sul da Argentina. Habita em campos e montanhas.


Classe: Aves

Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

Nome científico: Gernoaethus melanoleucus

Nome vulgar: Águia-chilena

Categoria: Ameaçada

Ocorre desde o Brasil Central e Cordilheira dos Andes até o sul da Argentina. Habita campos e montanhas. São aves de hábito diurno, apresentando poderoso e veloz vôo, dotadas de grandes olhos, aspectos estes que auxiliam na caça às suas presas preferenciais como outras aves, cobras e até mesmo pequenos animais mamíferos como os coelhos. Os filhotes são alimentados durante seus primeiros 4 ou 5 meses de vida, sendo que as águias dão preferência à utilização de apenas um mesmo ninho por toda vida.

Com metas atuais, emissões de CO2 vão dobrar até 2040, aponta estudo


As emissões globais de gases do efeito estufa vão quase dobrar até 2040, em comparação aos níveis de 1990, com base nas atuais metas de redução anunciadas pelos países, disse na quinta-feira (3) a consultoria climática Ecofys.

O cálculo se baseia nos compromissos assumidos pelos governos antes da reunião climática dos dias 7 a 14 deste mês em Copenhague. Pela avaliação da Ecofys, o mundo se encaminha para um aquecimento médio bem acima de 3ºC até 2100.

"As promessas sobre a mesa não irão parar o crescimento das emissões antes de 2040, quanto menos 2015, conforme indica o IPCC (painel científico da ONU), e estão longe de reduzir à metade as emissões até 2050, conforme foi proposto pelo G8 [bloco de países industrializados, disse Niklas Hohne, diretor de políticas energéticas e climáticas da Ecofys.

China, Índia, Brasil e África do Sul manifestaram nesta semana sua oposição às metas de reduzirem pela metade as emissões globais até 2050 e limitar o aquecimento a 2ºC acima dos níveis pré-industriais, disseram diplomatas europeus na quarta-feira. Esses países temem que metas globais ambiciosas afetem seu crescimento, e acham que os países ricos deveriam agir primeiro.

De acordo com o Ecofys, levando em conta a promessa anunciada pelos EUA e outros países, as emissões das nações desenvolvidas devem chegar em 2020 a um nível entre 13% e 19% inferior ao de 1990. Mas o uso de créditos florestais pode reduzir essa cifra em 5%.

A Rússia ofereceu em novembro reduzir suas emissões até 2020 em 22% a 25% abaixo dos níveis de 1990. Os EUA prometem um corte de aproximadamente 3%.

Em 2007, o IPCC propôs uma redução de 25% a 40% nas emissões até 2020, sempre em relação a 1990.

Hahne lamentou a falta de metas concretas para as emissões da aviação e navegação marítima, que devem dobrar até 2020 e quase quadruplicar até 2050 em relação a 1990.

"A partir desses números, há pelo menos uma chance em quatro de superar o aquecimento de 4ºC", disse ele.

A Ecofys, a Climate Analytics e o Instituto Potsdam para a Pesquisa do Impacto Climático desenvolveram o chamado "Monitor da Ação Climática", que acompanha as promessas e ações de cada país.

O índice revela que Noruega, Japão e Brasil são os países com as metas anunciadas mais ambiciosos. Se a União Europeia se comprometer a um corte de 30% no período 1990-2020, será considerado um esforço "suficiente". Os Estados Unidos estão na metade de baixo da escala.

Barco solar do Projeto Grael estreia na Baía de Guanabara



Axel Grael, presidente do Instituto Rumo Náutico, testou o catamarã, construído pelos próprios alunos do projeto, em Niterói

O barco solar Peixe Galo, do Projeto Grael (www.projetograel.org.br), foi apresentado na manhã desta sexta-feira, em Niterói. O catamarã, movido a energia solar, foi pela primeira vez para as águas da Baía de Guanabara. Axel Grael, presidente do Instituto Rumo Náutico, fez um test drive para conferir a performance do barco.

“O barco é ágil, veloz, navega levemente sobre a água e sem qualquer ruido. Estando a bordo, tem-se a certeza que no futuro todos os barcos serão assim ou à vela. Essa tecnologia tem tudo para substituir, com vantagens, os motores convencionais, cujas emissões contribuem para as mudanças climáticas. Dá muito orgulho ver que o Projeto Grael ajuda a promover essa transformação”, revelou Axel.

O barco foi construído pelos próprios alunos do Projeto Grael, auxiliados por um professor. Com o Peixe Galo, a equipe conquistou recentemente o segundo lugar no Desafio Solar 2009, em Paraty. A prova foi uma das etapas para qualificar as equipes para um campeonato mundial de barcos movidos à energia solar, que será na Holanda, em 2010.

De acordo com Cosme Aristides, assessor de tecnologia e inovação, já estão sendo programadas pelo menos três competições para o ano que vem, com eventos de menor porte e um grande desafio final. O barco tem ainda a utilidade de, como energia limpa, servir de coletor de resíduos flutuantes na Baía de Guanabara.

Na ultima reunião sobre o Desafio Solar 2010, foi proposto por Fred Hoffmann, coordenador da Equipe Peixe Galo e dos cursos profissionalizantes do Projeto Grael, que uma das competições seja realizada no Clube Naval Charitas, em Niterói, sob coordenação do Projeto Grael, já no 1º semestre de 2010.


Saiba mais sobre o barco solar do Projeto Grael


Um barco modelo catamarã (com dois cascos) equipado com um motor elétrico alimentado por seis painéis solares. Estes estão associados a um banco de duas baterias que são carregadas quando o barco está parado ou em regime de insolação, que gere energia além da potência do motor. Assim, podem suprir a demanda do motor em caso de tempo ruim ou nublado. Sete pessoas, entre alunos e professores, se envolveram na construção do barco, que levou menos de um mês para ficar pronto. O Desafio Solar aconteceu em outubro.

Peugeot lança bicicleta elétrica

Em parceria com a Ultra Motor, uma das principais fabricantes de veículos elétricos leves do mundo, a Peugeot acaba de lançar um modelo de bicicleta elétrica. Uma opção de transporte sustentável que funciona com uma bateria removível de 36 V e um motor de 250 W que permite até 70 km autonomia.

A bicicleta híbrida pode ser carregada em tomadas comuns e reabastecida com as pedaladas do ciclista. Devido aos três níveis de assistência e ao sensor de torque que a bicicleta dispõe, o ciclista pode percorrer até os terrenos mais íngremes com facilidade, garante o fabricante.

A bike também possui freios de disco dianteiros e traseiros, luzes automáticas e independentes e suspensão, que garantem maior segurança ao ciclista. Por enquanto, ela será comercializada apenas na Europa por 2.290 euros, o que equivale aproximadamente R$ 7.725.

Governo alemão doa 6,5 milhões de euros para proteção da biodiversidade


A Mata Atlântica ganhou novo reforço para a proteção, uso sustentável e recuperação da vegetação. Nesta sexta-feira (04/12), o governo alemão, por meio do banco KfW, doou 6,5 milhões de euros para o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a serem investidos em ações do projeto Proteção da Mata Atlântica II.

A implementação do projeto envolve a participação do Ministério do Meio Ambiente, do KfW e do Funbio, que têm três anos para usar os recursos doados. A ideia é o dinheiro seja usado na ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, na introdução do sistema de pagamento por serviços ambientais, e na disponibilização de informações para decisões sobre a biodiversidade na Mata Atlântica e proteção do clima, além do trabalho de capacitação de especialistas e sociedade civil.

Durante a cerimônia de assinatura de contrato, no gabinete da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a secretária Maria Cecília Wey de Brito disse que esse recurso vai ajudar a completar uma série de ações de proteção da floresta. "Boa parte da população vive onde era o bioma, onde boa parte do PIB é produzido, e precisava receber esse investimento. A Mata Atlântica merece um tratamento especial", ressaltou. Atualmente a Mata Atlântica possui apenas 23% de sua vegetação.

Além do apoio financeiro, os projetos terão o acompanhamento da Cooperação Técnica Alemã (GTZ). No início do próximo ano, será criada uma comissão técnica, com representantes das três instituições, para o acompanhamento das atividades do projeto, que serão desenvolvidos em parceria com os governos estaduais, municipais e sociedade civil.

O representante do banco KfW, Jens Ochtrop, ressaltou que essa parceria para o meio ambiente já dura mais de 20 anos, e avaliou a primeira fase do projeto Proteção da Mata Atlântica como muito eficiente. Ochtrop vê um potencial ainda maior para essa nova etapa. Ele ainda destacou as ações do MMA na proteção da Mata Atlântica. "Em um momento em que a atenção está voltada para a Amazônia, é bom ver que o MMA também está voltado para outros desafios, como a consolidação da conservação da Mata Atlântica".

Em 2008, o KfW investiu 2 milhões de euros, num período de um ano, para a primeira fase do projeto Proteção da Mata Atlântica. O recurso deu origem a uma série de ações de conservação da Mata Atlântica, realizadas pelo MMA, Instituto Chico Mendes e governos dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, municípios e organizações não governamentais. Em função do bom resultado das ações implementadas essa nova etapa inicia com um orçamento três vezes maior.