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sábado, 12 de dezembro de 2009

Criado fundo de mudança climática na COP-15

Fundo vai financiar ações de longo prazo, sob autoridade da Conferência das Partes (COP) e não do Banco Mundial.



O documento final ainda não
saiu, mas eu soube de um avanço na mesa de negociações. Foi criado um fundo de mudança climática, para financiar ações de longo prazo, sob autoridade da Conferência das Partes (COP) e não do Banco Mundial, como se pensou inicialmente.

É um avanço importante que os participantes tenham aceitado que seja um fundo de ações de longo prazo. Os países ricos vinham tentando evitar isso. O fundo terá várias janelas. Uma vai financiar ações de mitigação, ou seja, de combate às mudanças climáticas. Isso nos interessa porque aí estão as ações de proteção da floresta.

Depois, há uma janela para adaptação. Isso interessa mais os pobres. Tem também uma janela para tecnologia. Tudo ainda está complicado. Os pontos estão sendo negociados. Um ponto delicado são as metas.

Foi criado o fundo, mas os dois pontos mais importantes não estão decididos ainda: quanto dinheiro haverá no fundo e quem vai colocar dinheiro nesse fundo. Há duas opções em discussão: que só os países ricos coloquem dinheiro no fundo e que os países emergentes, principalmente a China, também contribuam.

A situação está tão complexa que o secretário-geral da Conferência, Yvo de Boer, deu uma entrevista ao jornal "O Globo", dizendo que podem sair dois documentos de Copenhague: um com a prorrogação do Protocolo de Kyoto e outro colocando os Estados Unidos na meta.

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